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Quero comunicar, as pessoas só vêem vídeos, vídeo é caro de fazer e eu preciso fazer muitos? E aí?

Esse talvez seja um dos maiores desafios para quem trabalha com conteúdo atualmente., sobretudo nas agências Tudo é vídeo, a paciência para leitura é cada vez menor, como já profetizara Richard A. Lanham (no seminal “The Economics of Attention”, vale ler!) e estamos nos tornando seres acostumados a aprender com imagens mais do que com palavras impressas (essa é a hora em que você se pergunta por que está lendo esse texto e não vendo um vídeo? Bem, Linkedin, vamos conversar sobre formato dos artigos?) Se vamos falar de redes sociais, esses oráculos por onde acompanhamos o mundo de hoje, basicamente os feeds só nos entregam vídeos. 

O começo da solução passa por entender que, se tudo é vídeo, a definição que tínhamos desta mídia se perde. Precisamos aprofundar essa tipificação, que pode ser feita com diferentes drives, mas aqui neste artigo vamos focar em geração de escala. Para isso, o melhor caminho é tipificar o formato de produção. Uma estratégia de comunicação que demande muitos vídeos não necessariamente te obriga, por exemplo, a filmar muita coisa. Veja o sucesso que animações simples fazem em redes sociais, bem como o êxito do que o Youtube chama de “vídeos How-to”, em que processos são explicados e geram uma das predileções daquela plataforma. Dezenas de serviços oferecem templates simples de customizar e gerar animações muito legais sem que você saiba o que é um After Effects. AnimotoRaw Shorts são dois deles bastante interessantes, ou o Wibbitz o Viomatic, que ainda engatinham mas prometem transformar texto em vídeo, através de serviços de imagens.  

O caminho seria esse, então? Pagar por um serviço de templates ou vídeos automatizados? Não, mas certamente conhecer e dominar o ambiente da automação, seja de parte ou de todo o processo audiovisual, te ajuda a encarar este desafio. Escalabilizar a produção também envolve uma certa dose de planejamento para antecipar necessidades recorrentes do negócio e organizar a produção em série. Por exemplo, se o recurso para contratar uma equipe de filmagem é limitado, você deve aproveitar a chance de tê-la e fazer um grande conteúdo, incrível, ou ser mais simples e já gravar uma série de conteúdos simples, mas funcionais? A menos que você tenha muita convicção de que tem um hit nas mãos, eu sempre sugiro começar criando volume, recall, recorrência e experiência. Por exemplo, se você já sabe que na época da Black Friday, em novembro, terá promoções no seu negócio, por que não antecipar a filmagem de um conteúdo genérico para aquela data, ainda que seja em uma gravação em abril? E assim você pode ir coletando uma série de momentos em que se pode prever necessidade e otimizar o investimento em ter uma equipe de filmagem para gerar volume de conteúdo.

Tipificar a produção te ajuda a diversificar a forma de trabalhá-la e, assim, começar a desenhar esse volume maior de vídeos, sem necessariamente gastar mais com isso.

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