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Quando você ler este título, calma. Primeiro, você preciso entender que streaming é “só” uma maneira de se transmitir dados multimídia através de conexões de rede de forma contínua durante um período de tempo. Antes, se fazia isso via cabo, via satélite, etc. Ou seja, streaming no esporte não é um modelo de negócio. Existem vários baseados nesta forma de distribuição. E o OTT é um tipo de comercialização. Vamos aprofundar no streaming e OTT no esporte.

O que muita gente está falando – e você já deve ter sido atingido por isso, principalmente se trabalha ou pensa em ter uma posição na indústria do esporte – é que essa dinâmica de transmitir pela internet está criando muitas novas possibilidades. Mas não se iluda, as grandes corporações seguem muito na frente para manter seu domínio de negócio. Afinal, o que elas fazem muito bem é distribuir conteúdo. Precisam só se adaptar ao formato.

O streaming é uma grande mudança

Então, por que se especula tanto uma grande mudança? Porque as regras no streaming são diferentes, afinal as leis variam de acordo com os modelos de distribuição. No livro e no curso “Inovação é o Novo Marketing” explico mais profundamente este ponto, mas a regulação da distribuição de conteúdos na internet é sempre mais livre e generosa em termos de responsabilidades do que em outras formas anteriores.

O protocolo “www” foi criado com uma ideia grande de liberdade, para ser algo desenvolvido de maneira aberta – e que permitiu todo o boom da internet no planeta – , mas também por que pela internet não há a escassez de fontes de informação. Qualquer um pode transmitir igualmente e isso exige regras também mais abertas. Quando falávamos de satélite, não era qualquer um que poderia enviar o seu para a órbita. No caso do cabo, passar fios e fios por debaixo da terra nas cidades também seguia uma lógica de escassez. O streaming acontece no território da abundância, a internet.

As leis são o ponto chave desta discussão

Como as leis para streaming e OTT no esporte são diferentes para esta nova maneira de distribuição, as forças se reorganizam e redistribuem. Você conhece, por exemplo, a Lei do SEAC? Falo da importância dela nessa discussão toda num artigo de 2019.

O streaming já existe há muito tempo mas vem crescendo pela expansão das bandas e das velocidades das redes, que permitem cada vez mais a disseminação de imagens, em tempo real, com a qualidade que só conhecíamos na TV. Ele se aproveita de uma regulamentação mais aberta pra redistribuir as forças. E é disso que as novas oportunidades vem surgindo.

Já o OTT se refere a uma maneira de se comercializar o acesso ao conteúdo dentro de uma transmissão de streaming. Dá pra entender mais também neste texto que fiz aqui.

Para saber mais, não deixe de ler “Inovação é o novo marketing” e de fazer o curso.

Comments (1)
  1. Pingback: Ideia boa por meios errados pode pôr tudo a perder - a polêmica MP 984

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